A
revista ÉPOCA trouxe uma reportagem
sobre o uso das tecnologias, em especial a internet. Pesquisadores revelam
através de estudos que o uso dessas tecnologias está deixando as pessoas “burras”,
pois o uso ilimitado da internet, celulares e tablets, fazem com que nosso
cérebro funcione como o computador, adaptando-se ao ritmo da máquina.
O
professor de comunicação de Clifford Nass, da Universidade de Stanford,
sinaliza que com concentração mais curta, não conseguem ter atenção sobre um
único foco, sempre estão ligados no trabalho, no lazer, nos e-mails, bate-papos
e mais. Assim diz um professor da
Universidade de Duke, que seus alunos não conseguem mais ler um livro do começo
ao fim, não sustentam sua concentração, pois estão preocupados se chegou
mensagem, se tem e-mails, ou um post em alguma rede social.
A
jornalista Maggie Jackson, diz que os jovens põem a culpa na internet, e o uso
de celulares por a culpa na internet, pela leitura desatenta. O Twitter com
seus 140 caracteres limitam os pensamentos a 140 caracteres.
Mas
há também os que são favoráveis as tecnologias, e diz que estamos mais
inteligentes. António Damásio, professor da Universidade Lowa do Sul, da
Califórnia, defende que a multiplicidade das tarefas do dia a dia cobra do
cérebro mais cognições, e que nosso cérebro vai muito além e que é capaz de
realizar tais tarefas. Os mais jovens e
as crianças tem a capacidade cada vez mais rápida de executar essas tarefas tecnológicas,
mas tem seu prejuízo na concentração em tarefas únicas. E afirma – que dizer que o ser humano está ficando
menos inteligente ou que o volume craniano está diminuindo em função de nossa
dependência crescente dos computadores são conclusões totalmente equivocadas.
Damásio é autor do livro: E o cérebro
criou o homem, Companhia das letras.
Uma
parte bem interessante que deve ser lida na revista é “Como usar bem a tecnologias”, vale a pena
conferir toda a matéria, e ver se você está usando as tecnologias bem ou mal.
Revista
ÉPOCA, 31 de outubro de 2011, p.76-84